Atendimento 24h (11) 97422-2158

Por que as pessoas se viciam em Analgésicos?

05/06/2024

Por que as pessoas se viciam em Analgésicos?
 
 

Entendendo a Dependência de Analgésicos: Razões por Trás do Vício 

 

A dependência de analgésicos é um problema crescente de saúde pública que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Embora os analgésicos sejam medicamentos prescritos com o objetivo de aliviar a dor, o uso indevido e o abuso dessas substâncias podem levar à dependência física e psicológica. Neste artigo, exploraremos as razões por trás do vício em analgésicos, examinando os fatores biológicos, psicológicos e sociais que contribuem para o desenvolvimento dessa condição. 

 

1. Efeito de Reforço Positivo: 

Os analgésicos, especialmente os opioides, têm a capacidade de proporcionar alívio imediato da dor, o que pode resultar em um efeito de reforço positivo para o usuário. Quando uma pessoa experimenta alívio da dor após tomar um analgésico, ela pode ser mais propensa a continuar usando o medicamento para obter esse efeito desejado. 

 

2. Alívio de Condições Médicas Subjacentes: 

Muitas pessoas que desenvolvem dependência de analgésicos têm uma condição médica subjacente que causa dor crônica ou persistente. Essas condições podem incluir lesões físicas, doenças crônicas, como artrite ou fibromialgia, ou problemas de saúde mental, como depressão ou ansiedade. O alívio da dor proporcionado pelos analgésicos pode ser percebido como essencial para o funcionamento diário dessas pessoas, levando ao uso contínuo dos medicamentos, mesmo após a resolução da dor aguda. 

 

3. Tolerância e Dependência Física: 

O uso crônico de analgésicos pode levar ao desenvolvimento de tolerância, o que significa que o usuário precisa de doses cada vez maiores do medicamento para obter o mesmo efeito analgésico. Além disso, o uso prolongado de opioides pode levar à dependência física, onde o corpo se adapta à presença da substância e experimenta sintomas de abstinência quando o medicamento é interrompido. 

 

4. Busca por Alívio Emocional: 

Além do alívio da dor física, muitas pessoas também buscam analgésicos como uma forma de lidar com a dor emocional ou psicológica. A dor crônica pode estar associada a altos níveis de estresse, ansiedade e depressão, e os analgésicos podem ser percebidos como uma maneira de lidar temporariamente com esses sentimentos negativos. 

 

5. Influência de Fatores Ambientais e Sociais: 

O ambiente em que uma pessoa vive e suas interações sociais também desempenham um papel importante no desenvolvimento da dependência de analgésicos. Por exemplo, indivíduos que têm acesso fácil a medicamentos prescritos, como opioides, através de amigos, familiares ou médicos desatentos, podem estar em maior risco de abuso e dependência. 

 

6. Histórico de Trauma e Abuso: 

Estudos mostram uma associação entre histórico de trauma, abuso sexual ou emocional e o desenvolvimento de dependência de substâncias, incluindo analgésicos. O uso de analgésicos pode ser uma forma de automedicação para lidar com a dor emocional associada a experiências traumáticas passadas. 

 

7. Influência Genética: 

A predisposição genética também pode desempenhar um papel no desenvolvimento da dependência de analgésicos. Pesquisas sugerem que algumas pessoas podem ter uma vulnerabilidade genética à dependência de substâncias, tornando-as mais propensas a desenvolver problemas com o uso de analgésicos. 

 

Os 3 Tipos de Internação: 

1. Internação Voluntária: Na internação voluntária, o paciente concorda em se submeter ao tratamento em uma clínica de reabilitação. Essa é geralmente a forma mais eficaz de tratamento, pois o paciente está motivado e comprometido com sua recuperação. Durante a internação voluntária, o paciente recebe cuidados médicos, terapia individual e em grupo, e outras formas de suporte para ajudá-lo a superar a dependência de crack. 

2. Internação Involuntária: A internação involuntária ocorre quando um indivíduo é internado em uma clínica de reabilitação sem o seu consentimento. Isso geralmente acontece quando a pessoa representa um risco imediato para si mesma ou para os outros devido ao uso de drogas. Embora possa parecer controverso, a internação involuntária pode ser necessária em casos graves nos quais o paciente não reconhece a gravidade de sua dependência. 

3. Internação Compulsória: A internação compulsória é semelhante à internação involuntária, mas é geralmente ordenada pelo sistema legal. Isso pode acontecer quando um indivíduo comete um crime relacionado ao uso de drogas ou representa um perigo significativo para a sociedade. A internação compulsória tem como objetivo proteger a pessoa e a comunidade, fornecendo tratamento obrigatório para sua dependência. 

 

Auxílio-Doença para Dependentes Químicos: 

No Brasil, o auxílio-doença é um benefício previdenciário pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aos trabalhadores que ficam temporariamente incapacitados para o trabalho devido a doença ou acidente. Isso inclui casos de dependência química, desde que comprovada a incapacidade laboral. 

Para obter o auxílio-doença por dependência química, o paciente precisa passar por uma avaliação médica do INSS, que determinará se ele está realmente incapacitado para o trabalho devido ao uso de drogas. Além disso, é necessário apresentar documentos médicos que comprovem o diagnóstico e a necessidade do benefício. 

O auxílio-doença para dependentes químicos é uma importante forma de apoio durante o processo de recuperação, garantindo que o paciente tenha acesso a tratamento médico adequado e possa se concentrar em sua reabilitação sem se preocupar com questões financeiras. No entanto, é importante ressaltar que o benefício é temporário e está sujeito a revisões periódicas para verificar a evolução do quadro clínico do paciente. 

 

Benefícios da Internação 

A internação oferece uma série de benefícios para os dependentes químicos que buscam superar o vício e reconstruir suas vidas: 

  • Ambiente Estruturado e Livre de Drogas: Durante o período de internação, os pacientes são afastados de ambientes propícios ao uso de drogas, proporcionando uma oportunidade para a desintoxicação e a recuperação física e psicológica. 

  • Suporte Médico e Psicológico Especializado: As clínicas de reabilitação oferecem uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde, incluindo médicos, psicólogos, terapeutas e enfermeiros, que fornecem cuidados personalizados e apoio emocional durante todo o processo de tratamento. 

  • Programas de Reabilitação Personalizados: Os pacientes têm acesso a programas de recuperação personalizados, que abordam as causas subjacentes do vício, desenvolvem habilidades de enfrentamento e promovem a reintegração social e profissional. 

  • Redução do Risco de Recaída: A internação oferece um ambiente seguro e estruturado, onde os pacientes aprendem a lidar com gatilhos e situações de risco, reduzindo assim as chances de recaída após a alta. 

 

Conclusão: 

A dependência de analgésicos é um problema complexo que pode ser influenciado por uma variedade de fatores biológicos, psicológicos e sociais. É importante reconhecer que a dependência de analgésicos não é simplesmente uma questão de falta de força de vontade, mas sim uma condição multifacetada que requer intervenção e tratamento adequados. Abordagens terapêuticas que levam em consideração os aspectos físicos, emocionais e sociais da dependência de analgésicos são essenciais para ajudar as pessoas a superar essa condição e recuperar uma vida saudável e equilibrada. 

Somos especializados no encaminhamento e tratamento de usuários de drogas. Entre em contato com a Instituição Viver sem Drogas para conversarmos mais! 

As informações do post foram úteis? Se você tem algum caso de dependência química na família ou desconfia disso, temos uma infinidade de materiais para auxiliá-lo. Para isso, siga nosso FacebookTwitter, e LinkedIn e tenha acesso a outros conteúdos que possam ajudar. 

Este site usa cookies do Google para fornecer serviços e analisar tráfego.Saiba mais.