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O que acontece no seu corpo quando você toma analgésico todos os dias?

27/05/2024

O que acontece no seu corpo quando você toma analgésico todos os dias?
 
 
 

Os Impactos no Corpo ao Tomar Analgésicos Diariamente: Uma Exploração Científica

 

Os analgésicos são medicamentos amplamente utilizados para aliviar a dor, seja ela aguda ou crônica. Muitas pessoas recorrem a esses medicamentos diariamente para lidar com diferentes tipos de desconforto. No entanto, o uso crônico de analgésicos pode ter consequências significativas para a saúde. Neste artigo, investigaremos o que acontece no corpo quando se toma analgésicos todos os dias, explorando os efeitos colaterais, os riscos à saúde e as considerações importantes para o uso seguro desses medicamentos. 

 

Os Tipos de Analgésicos e Seus Mecanismos de Ação: 

Antes de examinarmos os efeitos do uso diário de analgésicos, é importante entender os diferentes tipos desses medicamentos e como eles funcionam. 

  1. Analgésicos Não Esteroides (AINEs): Incluem medicamentos como ibuprofeno, aspirina e naproxeno. Eles funcionam inibindo a produção de substâncias no corpo chamadas prostaglandinas, que estão envolvidas na inflamação e na sensação de dor. 

  1. Analgésicos Opioides: Incluem medicamentos como codeína, oxicodona e morfina. Eles atuam ligando-se a receptores específicos no sistema nervoso central para reduzir a percepção da dor e produzir efeitos analgésicos. 

  1. Paracetamol (Acetaminofeno): Este medicamento age principalmente no cérebro e na medula espinhal para reduzir a percepção da dor e diminuir a febre. 

 

Efeitos Colaterais do Uso Diário de Analgésicos: 

O uso diário de analgésicos pode levar a uma série de efeitos colaterais adversos, que variam dependendo do tipo de medicamento e da dosagem utilizada. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns incluem: 

  1. Danos ao Estômago e ao Trato Gastrointestinal: Os AINEs podem causar irritação do revestimento do estômago, o que pode levar a úlceras, sangramento gastrointestinal e outros problemas digestivos. 

  1. Risco de Insuficiência Renal: O uso prolongado de AINEs ou opioides pode aumentar o risco de danos nos rins e insuficiência renal. 

  1. Risco de Doença Cardiovascular: Alguns estudos sugerem que o uso crônico de AINEs pode estar associado a um aumento do risco de eventos cardiovasculares, como ataques cardíacos e derrames. 

  1. Dependência e Tolerância: O uso crônico de opioides pode levar à dependência física e psicológica, bem como à tolerância aos efeitos analgésicos, o que significa que doses cada vez maiores são necessárias para alcançar o mesmo alívio da dor. 

  1. Toxicidade Hepática: O paracetamol pode ser hepatotóxico em doses elevadas ou quando usado em combinação com álcool, o que pode levar a danos no fígado e insuficiência hepática. 

 

Impacto no Sistema Imunológico: 

Além dos efeitos colaterais diretos, o uso crônico de analgésicos também pode afetar o sistema imunológico do corpo. Estudos sugerem que o uso prolongado de AINEs, especialmente em doses elevadas, pode suprimir a função do sistema imunológico, tornando os indivíduos mais suscetíveis a infecções e doenças. 

 

Riscos de Sobredosagem e Interações Medicamentosas: 

O uso diário de analgésicos também aumenta o risco de sobredosagem, especialmente no caso de opioides e paracetamol. Uma overdose de opioides pode ser fatal devido à depressão respiratória, enquanto uma overdose de paracetamol pode causar danos graves ao fígado. 

Além disso, o uso diário de analgésicos aumenta o risco de interações medicamentosas, especialmente quando combinado com outros medicamentos. Por exemplo, o uso concomitante de AINEs e anticoagulantes pode aumentar o risco de sangramento, enquanto o uso de opioides com sedativos pode aumentar o risco de depressão respiratória. 

 

Considerações Importantes para o Uso Seguro de Analgésicos: 

Para minimizar os riscos associados ao uso diário de analgésicos, é importante seguir algumas diretrizes importantes: 

  1. Use a Menor Dose Efetiva: Sempre que possível, opte pela menor dose eficaz de analgésicos para controlar a dor. 

  1. Limite a Duração do Uso: Evite o uso crônico de analgésicos, especialmente opioides, e limite a duração do tratamento conforme orientação médica. 

  1. Evite o Uso Recreativo: Nunca use analgésicos para fins recreativos ou não médicos, pois isso aumenta significativamente o risco de dependência e sobredosagem. 

  1. Informe seu Médico: Sempre informe seu médico sobre todos os medicamentos que está tomando, incluindo analgésicos, para evitar interações medicamentosas perigosas. 

  1. Monitore os Sinais de Problemas: Fique atento a quaisquer sinais de efeitos colaterais adversos, como dor abdominal, sangramento gastrointestinal, alterações na função renal ou hepática, e procure ajuda médica imediatamente se ocorrerem. 

 

Os 3 Tipos de Internação: 

1. Internação Voluntária: Na internação voluntária, o paciente concorda em se submeter ao tratamento em uma clínica de reabilitação. Essa é geralmente a forma mais eficaz de tratamento, pois o paciente está motivado e comprometido com sua recuperação. Durante a internação voluntária, o paciente recebe cuidados médicos, terapia individual e em grupo, e outras formas de suporte para ajudá-lo a superar a dependência de crack. 

2. Internação Involuntária: A internação involuntária ocorre quando um indivíduo é internado em uma clínica de reabilitação sem o seu consentimento. Isso geralmente acontece quando a pessoa representa um risco imediato para si mesma ou para os outros devido ao uso de drogas. Embora possa parecer controverso, a internação involuntária pode ser necessária em casos graves nos quais o paciente não reconhece a gravidade de sua dependência. 

3. Internação Compulsória: A internação compulsória é semelhante à internação involuntária, mas é geralmente ordenada pelo sistema legal. Isso pode acontecer quando um indivíduo comete um crime relacionado ao uso de drogas ou representa um perigo significativo para a sociedade. A internação compulsória tem como objetivo proteger a pessoa e a comunidade, fornecendo tratamento obrigatório para sua dependência. 

 

Auxílio-Doença para Dependentes Químicos: 

No Brasil, o auxílio-doença é um benefício previdenciário pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aos trabalhadores que ficam temporariamente incapacitados para o trabalho devido a doença ou acidente. Isso inclui casos de dependência química, desde que comprovada a incapacidade laboral. 

Para obter o auxílio-doença por dependência química, o paciente precisa passar por uma avaliação médica do INSS, que determinará se ele está realmente incapacitado para o trabalho devido ao uso de drogas. Além disso, é necessário apresentar documentos médicos que comprovem o diagnóstico e a necessidade do benefício. 

O auxílio-doença para dependentes químicos é uma importante forma de apoio durante o processo de recuperação, garantindo que o paciente tenha acesso a tratamento médico adequado e possa se concentrar em sua reabilitação sem se preocupar com questões financeiras. No entanto, é importante ressaltar que o benefício é temporário e está sujeito a revisões periódicas para verificar a evolução do quadro clínico do paciente. 

 

Benefícios da Internação 

A internação oferece uma série de benefícios para os dependentes químicos que buscam superar o vício e reconstruir suas vidas: 

  • Ambiente Estruturado e Livre de Drogas: Durante o período de internação, os pacientes são afastados de ambientes propícios ao uso de drogas, proporcionando uma oportunidade para a desintoxicação e a recuperação física e psicológica. 

  • Suporte Médico e Psicológico Especializado: As clínicas de reabilitação oferecem uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde, incluindo médicos, psicólogos, terapeutas e enfermeiros, que fornecem cuidados personalizados e apoio emocional durante todo o processo de tratamento. 

  • Programas de Reabilitação Personalizados: Os pacientes têm acesso a programas de recuperação personalizados, que abordam as causas subjacentes do vício, desenvolvem habilidades de enfrentamento e promovem a reintegração social e profissional. 

  • Redução do Risco de Recaída: A internação oferece um ambiente seguro e estruturado, onde os pacientes aprendem a lidar com gatilhos e situações de risco, reduzindo assim as chances de recaída após a alta. 

 

Conclusão: 

O uso diário de analgésicos pode fornecer alívio da dor, mas também pode levar a uma série de efeitos colaterais adversos e riscos para a saúde. É importante usar esses medicamentos com cautela, seguindo as orientações do médico e monitorando de perto quaisquer sinais de problemas. Além disso, explorar outras opções de tratamento para a dor, como fisioterapia, terapias alternativas e abordagens não farmacológicas, pode ajudar a reduzir a necessidade de analgésicos e minimizar os riscos associados ao seu uso crônico. 

Somos especializados no encaminhamento e tratamento de usuários de drogas. Entre em contato com a Instituição Viver sem Drogas para conversarmos mais! 

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