Como saber se sou viciada em analgésico?
07/05/2024
Como Saber Se Sou Viciado em Analgésicos?
O uso de analgésicos para aliviar a dor é uma prática comum em todo o mundo. No entanto, em alguns casos, o uso regular desses medicamentos pode levar ao desenvolvimento de dependência, resultando em um ciclo de uso compulsivo e descontrolado. Reconhecer os sinais de dependência de analgésicos é o primeiro passo para buscar ajuda e interromper esse padrão prejudicial de comportamento. Neste artigo, discutiremos como identificar se você é viciado em analgésicos e o que fazer caso perceba esses sinais.
O Que São Analgésicos?
Os analgésicos são medicamentos projetados para aliviar a dor. Eles podem variar em potência e forma de administração, incluindo analgésicos de venda livre, como o paracetamol e o ibuprofeno, e analgésicos prescritos mais potentes, como os opioides.
Sinais de Dependência de Analgésicos
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Tolerância: Um dos primeiros sinais de dependência de analgésicos é a necessidade de doses cada vez maiores para obter o mesmo alívio da dor que antes era alcançado com doses menores.
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Uso Excessivo: Se você perceber que está tomando analgésicos com mais frequência do que o recomendado ou em doses mais altas do que as prescritas pelo seu médico, isso pode ser um sinal de dependência.
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Preocupação com a Disponibilidade do Medicamento: Sentir ansiedade ou preocupação excessiva com a possibilidade de ficar sem o medicamento ou não poder obtê-lo quando necessário pode indicar dependência.
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Mudanças no Comportamento: O vício em analgésicos pode levar a mudanças no comportamento, como isolamento social, irritabilidade, mudanças de humor e negligência de responsabilidades pessoais ou profissionais.
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Uso Recreativo: Usar analgésicos não apenas para aliviar a dor, mas também para obter uma sensação de euforia ou relaxamento, pode ser um sinal de dependência.
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Negligência de Consequências Negativas: Continuar a usar analgésicos, apesar das consequências negativas para a saúde, relacionamentos ou finanças, pode indicar uma dependência grave.
Avaliação Pessoal
Além de observar os sinais externos de dependência de analgésicos, também é importante fazer uma avaliação pessoal sincera do seu relacionamento com esses medicamentos. Considere as seguintes perguntas:
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Você sente que precisa de analgésicos para lidar com a vida cotidiana?
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Você tentou reduzir ou parar de tomar analgésicos, mas teve dificuldade em fazê-lo?
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Você esconde ou minimiza o uso de analgésicos para amigos e familiares?
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Você usa analgésicos como uma forma de lidar com o estresse ou problemas emocionais?
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Você continua a tomar analgésicos, mesmo quando a dor não está presente?
Se você responder afirmativamente a várias dessas perguntas, pode ser um sinal de que você desenvolveu uma dependência de analgésicos.
O Que Fazer Se Suspeitar de Dependência de Analgésicos?
Se você suspeita que pode estar viciado em analgésicos, é importante buscar ajuda o mais rápido possível. Aqui estão algumas etapas que você pode tomar:
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Converse com um Profissional de Saúde: Marque uma consulta com seu médico ou um especialista em saúde mental para discutir suas preocupações. Eles podem avaliar sua situação e recomendar o melhor curso de ação.
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Procure Apoio: Considere participar de grupos de apoio ou terapia individual especializada em dependência de substâncias. O apoio de outras pessoas que passaram pela mesma experiência pode ser incrivelmente útil.
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Explore Alternativas de Tratamento: Existem várias opções de tratamento disponíveis para o vício em analgésicos, incluindo terapia comportamental, programas de desintoxicação e o uso de medicamentos para ajudar a gerenciar a abstinência e prevenir recaídas.
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Desenvolva Estratégias de Enfrentamento Saudáveis: Aprenda técnicas de enfrentamento saudáveis para lidar com a dor e o estresse, como exercícios de relaxamento, atividade física regular e terapia cognitivo-comportamental.
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Evite o Acesso a Analgésicos: Se possível, evite situações ou ambientes que possam desencadear o desejo de usar analgésicos e remova o acesso fácil a esses medicamentos.
Os 3 Tipos de Internação:
Quando se trata de internação para tratamento de dependência de crack, existem três tipos principais:
1. Internação Voluntária:
Na internação voluntária, o paciente concorda em se submeter ao tratamento em uma clínica de reabilitação. Essa é geralmente a forma mais eficaz de tratamento, pois o paciente está motivado e comprometido com sua recuperação. Durante a internação voluntária, o paciente recebe cuidados médicos, terapia individual e em grupo, e outras formas de suporte para ajudá-lo a superar a dependência de crack.
2. Internação Involuntária:
A internação involuntária ocorre quando um indivíduo é internado em uma clínica de reabilitação sem o seu consentimento. Isso geralmente acontece quando a pessoa representa um risco imediato para si mesma ou para os outros devido ao uso de drogas. Embora possa parecer controverso, a internação involuntária pode ser necessária em casos graves nos quais o paciente não reconhece a gravidade de sua dependência.
3. Internação Compulsória:
A internação compulsória é semelhante à internação involuntária, mas é geralmente ordenada pelo sistema legal. Isso pode acontecer quando um indivíduo comete um crime relacionado ao uso de drogas ou representa um perigo significativo para a sociedade. A internação compulsória tem como objetivo proteger a pessoa e a comunidade, fornecendo tratamento obrigatório para sua dependência.
Auxílio-Doença para Dependentes Químicos:
No Brasil, o auxílio-doença é um benefício previdenciário pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aos trabalhadores que ficam temporariamente incapacitados para o trabalho devido a doença ou acidente. Isso inclui casos de dependência química, desde que comprovada a incapacidade laboral.
Para obter o auxílio-doença por dependência química, o paciente precisa passar por uma avaliação médica do INSS, que determinará se ele está realmente incapacitado para o trabalho devido ao uso de drogas. Além disso, é necessário apresentar documentos médicos que comprovem o diagnóstico e a necessidade do benefício.
O auxílio-doença para dependentes químicos é uma importante forma de apoio durante o processo de recuperação, garantindo que o paciente tenha acesso a tratamento médico adequado e possa se concentrar em sua reabilitação sem se preocupar com questões financeiras. No entanto, é importante ressaltar que o benefício é temporário e está sujeito a revisões periódicas para verificar a evolução do quadro clínico do paciente.
Conclusão
O vício em analgésicos é um problema sério que pode afetar pessoas de todas as idades e origens. Reconhecer os sinais de dependência de analgésicos é o primeiro passo para buscar ajuda e iniciar o processo de recuperação. Se você suspeita que pode estar viciado em analgésicos, não hesite em procurar apoio profissional e iniciar o caminho em direção a uma vida livre do vício e da dependência.
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