O que o LSD faz com a pessoa?
06/05/2024
Os Efeitos do LSD: Uma Viagem pela Mente Humana
O LSD, também conhecido como ácido lisérgico dietilamida, é uma droga psicodélica conhecida por seus efeitos alucinógenos intensos e imprevisíveis. Desde sua descoberta na década de 1940, o LSD tem sido objeto de interesse e controvérsia, sendo amplamente estudado por seus potenciais benefícios terapêuticos e seus riscos para a saúde mental. Neste artigo, exploraremos o que o LSD faz com a pessoa, seus efeitos psicológicos e físicos, bem como os riscos associados ao seu uso.
Introdução ao LSD
O LSD é uma substância psicodélica sintética que afeta principalmente o sistema nervoso central, alterando a percepção, o humor e a consciência de quem a consome. Geralmente consumido em forma de pequenos comprimidos, cápsulas ou gotas líquidas, o LSD é conhecido por seus efeitos de longa duração, que podem durar de 6 a 12 horas ou mais, dependendo da dose e da sensibilidade individual.
Efeitos Psicológicos do LSD
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Alucinações: Os efeitos visuais do LSD são frequentemente descritos como alucinações intensas e coloridas, onde o usuário pode ver padrões geométricos em movimento, cores vibrantes e distorções perceptuais.
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Expansão da Consciência: Muitos usuários relatam uma sensação de expansão da consciência e uma conexão mais profunda com o mundo ao seu redor. Eles podem experimentar insights espirituais, epifanias e uma compreensão renovada da vida e da existência.
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Mudanças de Humor: O LSD pode afetar o humor de forma imprevisível, levando a oscilações entre estados de euforia, ansiedade, introspecção e felicidade extrema. Essas mudanças de humor podem ocorrer rapidamente ao longo da viagem.
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Aumento da Sensibilidade Sensorial: O LSD pode intensificar a percepção sensorial, tornando os sons mais vibrantes, as texturas mais táteis e os sabores mais intensos. Essa amplificação sensorial pode contribuir para uma experiência mais rica e imersiva durante a viagem.
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Despersonalização e Dissolução do Ego: Em doses mais altas, o LSD pode levar a experiências de despersonalização, onde o usuário pode sentir uma dissolução temporária do ego e uma perda de identidade pessoal. Isso pode levar a uma sensação de unidade com o universo ou com a consciência coletiva.
Efeitos Físicos do LSD
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Aumento da Frequência Cardíaca e Pressão Sanguínea: O LSD pode causar um aumento temporário na frequência cardíaca e na pressão sanguínea, especialmente durante o início da viagem.
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Dilatação Pupilar: O LSD pode levar à dilatação das pupilas, resultando em visão borrada ou sensibilidade à luz.
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Sudorese e Tremores: Alguns usuários podem experimentar sudorese excessiva e tremores musculares durante a viagem, especialmente em momentos de ansiedade ou desconforto.
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Náusea e Distúrbios Gastrointestinais: O LSD pode causar desconforto gastrointestinal, incluindo náusea, vômito e diarreia, embora esses efeitos sejam geralmente leves e transitórios.
Riscos Associados ao Uso de LSD
Embora o LSD seja geralmente considerado uma droga de baixo risco em termos de toxicidade física e dependência, ainda existem riscos significativos associados ao seu uso, incluindo:
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Má Viagem: O uso de LSD pode levar a experiências desagradáveis e assustadoras conhecidas como "más viagens", onde o usuário pode experimentar ansiedade extrema, paranoia, pânico e delírios.
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Lesões Acidentais: Os efeitos alucinógenos do LSD podem prejudicar a capacidade do usuário de avaliar o perigo e o risco, aumentando o risco de lesões acidentais e comportamentos impulsivos.
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Problemas de Saúde Mental: O uso de LSD pode desencadear ou exacerbar problemas de saúde mental preexistentes, como transtornos de ansiedade, depressão e psicose, especialmente em pessoas com predisposição genética ou histórico familiar dessas condições.
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Flashbacks: Algumas pessoas podem experimentar "flashbacks" ou episódios de reexperiência dos efeitos do LSD muito tempo após o uso inicial da droga, mesmo sem consumir novamente.
Os 3 Tipos de Internação:
1. Internação Voluntária: Na internação voluntária, o paciente concorda em se submeter ao tratamento em uma clínica de reabilitação. Essa é geralmente a forma mais eficaz de tratamento, pois o paciente está motivado e comprometido com sua recuperação. Durante a internação voluntária, o paciente recebe cuidados médicos, terapia individual e em grupo, e outras formas de suporte para ajudá-lo a superar a dependência de crack.
2. Internação Involuntária: A internação involuntária ocorre quando um indivíduo é internado em uma clínica de reabilitação sem o seu consentimento. Isso geralmente acontece quando a pessoa representa um risco imediato para si mesma ou para os outros devido ao uso de drogas. Embora possa parecer controverso, a internação involuntária pode ser necessária em casos graves nos quais o paciente não reconhece a gravidade de sua dependência.
3. Internação Compulsória: A internação compulsória é semelhante à internação involuntária, mas é geralmente ordenada pelo sistema legal. Isso pode acontecer quando um indivíduo comete um crime relacionado ao uso de drogas ou representa um perigo significativo para a sociedade. A internação compulsória tem como objetivo proteger a pessoa e a comunidade, fornecendo tratamento obrigatório para sua dependência.
Auxílio-Doença para Dependentes Químicos:
No Brasil, o auxílio-doença é um benefício previdenciário pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aos trabalhadores que ficam temporariamente incapacitados para o trabalho devido a doença ou acidente. Isso inclui casos de dependência química, desde que comprovada a incapacidade laboral.
Para obter o auxílio-doença por dependência química, o paciente precisa passar por uma avaliação médica do INSS, que determinará se ele está realmente incapacitado para o trabalho devido ao uso de drogas. Além disso, é necessário apresentar documentos médicos que comprovem o diagnóstico e a necessidade do benefício.
O auxílio-doença para dependentes químicos é uma importante forma de apoio durante o processo de recuperação, garantindo que o paciente tenha acesso a tratamento médico adequado e possa se concentrar em sua reabilitação sem se preocupar com questões financeiras. No entanto, é importante ressaltar que o benefício é temporário e está sujeito a revisões periódicas para verificar a evolução do quadro clínico do paciente.
Conclusão
O LSD é uma droga psicodélica conhecida por seus efeitos alucinógenos intensos e imprevisíveis. Durante uma viagem de LSD, os usuários podem experimentar uma ampla gama de efeitos psicológicos e físicos, incluindo alucinações, mudanças de humor, expansão da consciência e intensificação sensorial. Embora o LSD seja geralmente considerado uma droga de baixo risco em termos de toxicidade física e dependência, ainda existem riscos significativos associados ao seu uso, incluindo a possibilidade de "más viagens", lesões acidentais e problemas de saúde mental. Como tal, é importante abordar o uso de LSD com cautela e estar ciente dos potenciais riscos e consequências antes de experimentar esta substância.
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