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O que não fazer para um dependente químico?

23/05/2024

O que não fazer para um dependente químico?
 
 
 

Evitando Armadilhas: O Que Não Fazer ao Lidar com um Dependente Químico

 

Lidar com um ente querido que sofre de dependência química pode ser incrivelmente desafiador e muitas vezes desconcertante. Enquanto procuramos ajudar, é importante reconhecer que existem certas abordagens e comportamentos que podem ser contraproducentes ou até mesmo prejudiciais para o processo de recuperação de um dependente químico. Neste artigo, exploraremos o que não fazer ao lidar com um dependente químico, destacando algumas das armadilhas comuns que devemos evitar ao oferecer apoio e assistência. 

 

Não Minimizar a Gravidade da Situação: 

É fundamental reconhecer e aceitar a gravidade da dependência química. Negar ou minimizar o problema só serve para perpetuar o ciclo da dependência e dificultar o acesso ao tratamento necessário. Ignorar os sinais e sintomas da dependência química pode prolongar o sofrimento do indivíduo e agravar os impactos da condição em sua vida e na vida daqueles ao seu redor. 

 

Não Fazer Ultimatos ou Ameaças: 

Embora possa ser tentador usar ultimatos ou ameaças como uma forma de motivar o dependente químico a buscar ajuda, isso geralmente não é eficaz e pode até piorar a situação. Ultimatos podem levar o dependente a se sentir encurralado, ressentido ou isolado, o que pode aumentar a resistência ao tratamento e dificultar a comunicação e o relacionamento. 

 

Não Tentar Controlar ou Consertar o Dependente: 

É importante reconhecer que não podemos controlar ou consertar a dependência química de outra pessoa. Tentar impor mudanças ou controlar o comportamento do dependente químico pode levar a conflitos, ressentimentos e um senso de fracasso tanto para o indivíduo quanto para aqueles ao seu redor. Em vez disso, é importante oferecer apoio, compreensão e encorajamento, enquanto permitimos que o dependente assuma a responsabilidade por sua própria recuperação. 

 

Não Habilitar o Comportamento Destrutivo: 

Habilitar o comportamento destrutivo do dependente químico, como fornecer dinheiro para comprar drogas ou álcool, encobrir os problemas causados pelo uso de substâncias ou negar as consequências do vício, só serve para perpetuar a dependência. Embora possa ser doloroso ver um ente querido sofrer, é importante estabelecer limites saudáveis e se recusar a participar de comportamentos que contribuam para o ciclo da dependência. 

 

Não Julgar ou Estigmatizar: 

Julgar ou estigmatizar o dependente químico só serve para aumentar o isolamento, a vergonha e a autoestima prejudicada. É importante lembrar que a dependência química é uma condição médica complexa e que o uso de substâncias muitas vezes é uma forma de enfrentar traumas, estresse ou outras dificuldades emocionais. Ao invés de julgar, é crucial oferecer compaixão, empatia e apoio incondicional. 

 

Não Ignorar sua Própria Saúde e Bem-Estar: 

Ao lidar com um dependente químico, é fácil se concentrar inteiramente nas necessidades da pessoa afetada e negligenciar sua própria saúde e bem-estar. No entanto, é importante lembrar que você também precisa de cuidados e apoio. Isso pode envolver buscar aconselhamento ou terapia para lidar com o estresse, encontrar grupos de apoio para compartilhar experiências e buscar atividades que promovam seu próprio bem-estar físico, mental e emocional. 

 

Não Desistir da Esperança: 

Por mais desafiador que possa ser lidar com um dependente químico, é importante não desistir da esperança. A recuperação é possível e muitos indivíduos conseguem superar a dependência e construir uma vida saudável e significativa em sobriedade. Ao fornecer apoio, encorajamento e recursos para o dependente, você pode desempenhar um papel importante em seu processo de recuperação. 

 

Os 3 Tipos de Internação: 

1. Internação Voluntária: Na internação voluntária, o paciente concorda em se submeter ao tratamento em uma clínica de reabilitação. Essa é geralmente a forma mais eficaz de tratamento, pois o paciente está motivado e comprometido com sua recuperação. Durante a internação voluntária, o paciente recebe cuidados médicos, terapia individual e em grupo, e outras formas de suporte para ajudá-lo a superar a dependência de crack. 

2. Internação Involuntária: A internação involuntária ocorre quando um indivíduo é internado em uma clínica de reabilitação sem o seu consentimento. Isso geralmente acontece quando a pessoa representa um risco imediato para si mesma ou para os outros devido ao uso de drogas. Embora possa parecer controverso, a internação involuntária pode ser necessária em casos graves nos quais o paciente não reconhece a gravidade de sua dependência. 

3. Internação Compulsória: A internação compulsória é semelhante à internação involuntária, mas é geralmente ordenada pelo sistema legal. Isso pode acontecer quando um indivíduo comete um crime relacionado ao uso de drogas ou representa um perigo significativo para a sociedade. A internação compulsória tem como objetivo proteger a pessoa e a comunidade, fornecendo tratamento obrigatório para sua dependência. 

 

Auxílio-Doença para Dependentes Químicos: 

No Brasil, o auxílio-doença é um benefício previdenciário pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aos trabalhadores que ficam temporariamente incapacitados para o trabalho devido a doença ou acidente. Isso inclui casos de dependência química, desde que comprovada a incapacidade laboral. 

Para obter o auxílio-doença por dependência química, o paciente precisa passar por uma avaliação médica do INSS, que determinará se ele está realmente incapacitado para o trabalho devido ao uso de drogas. Além disso, é necessário apresentar documentos médicos que comprovem o diagnóstico e a necessidade do benefício. 

O auxílio-doença para dependentes químicos é uma importante forma de apoio durante o processo de recuperação, garantindo que o paciente tenha acesso a tratamento médico adequado e possa se concentrar em sua reabilitação sem se preocupar com questões financeiras. No entanto, é importante ressaltar que o benefício é temporário e está sujeito a revisões periódicas para verificar a evolução do quadro clínico do paciente. 

 

Benefícios da Internação 

A internação oferece uma série de benefícios para os dependentes químicos que buscam superar o vício e reconstruir suas vidas: 

  • Ambiente Estruturado e Livre de Drogas: Durante o período de internação, os pacientes são afastados de ambientes propícios ao uso de drogas, proporcionando uma oportunidade para a desintoxicação e a recuperação física e psicológica. 

  • Suporte Médico e Psicológico Especializado: As clínicas de reabilitação oferecem uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde, incluindo médicos, psicólogos, terapeutas e enfermeiros, que fornecem cuidados personalizados e apoio emocional durante todo o processo de tratamento. 

  • Programas de Reabilitação Personalizados: Os pacientes têm acesso a programas de recuperação personalizados, que abordam as causas subjacentes do vício, desenvolvem habilidades de enfrentamento e promovem a reintegração social e profissional. 

  • Redução do Risco de Recaída: A internação oferece um ambiente seguro e estruturado, onde os pacientes aprendem a lidar com gatilhos e situações de risco, reduzindo assim as chances de recaída após a alta. 

 

Conclusão: 

Lidar com um dependente químico pode ser uma jornada difícil e desafiadora, mas é importante lembrar que existem maneiras construtivas de oferecer apoio e assistência. Evitar armadilhas comuns, como minimizar a gravidade da situação, fazer ultimatos, tentar controlar o dependente ou habilitar seu comportamento destrutivo, pode ajudar a promover um ambiente mais saudável e solidário para o processo de recuperação. Ao invés de julgar ou estigmatizar, é crucial oferecer compaixão, empatia e apoio incondicional. Com paciência, compreensão e perseverança, é possível ajudar um dependente químico a encontrar o caminho para uma vida saudável e significativa em sobriedade. 

Somos especializados no encaminhamento e tratamento de usuários de drogas. Entre em contato com a Instituição Viver sem Drogas para conversarmos mais! 

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