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 Identificando a Dependência Química

02/04/2024

 Identificando a Dependência Química

Identificando a Dependência Química: Sinais, Sintomas e Critérios Diagnósticos 

 

A dependência química é uma condição complexa e debilitante que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Reconhecer quando uma pessoa é considerada dependente química envolve compreender os sinais, sintomas e critérios diagnósticos associados a essa condição. Neste artigo, exploraremos em detalhes os diferentes aspectos que ajudam a identificar a dependência química, intenção involuntária, destacando os sinais físicos, comportamentais e emocionais que podem indicar a presença dessa condição. 

 

1. Sinais e Sintomas Físicos

 

Os sinais físicos da dependência química podem variar dependendo da substância específica em questão, mas muitas vezes incluem uma série de sintomas físicos visíveis e mensuráveis. Esses sinais podem incluir: 

  • Tolerância: A necessidade de aumentar a dose de uma substância para alcançar os efeitos desejados. 

  • Sintomas de abstinência: Reações físicas e psicológicas desagradáveis que ocorrem quando a pessoa para de usar a substância. 

  • Mudanças no apetite: Perda ou ganho de peso significativo, associado ao uso ou abstinência da substância. 

  • Mudanças no sono: Insônia ou sonolência excessiva, relacionada ao ciclo de uso da substância. 

  • Problemas de saúde: Complicações físicas decorrentes do uso prolongado da substância, como problemas cardíacos, respiratórios, hepáticos ou neurológicos. 

  • Mudanças na aparência: Alterações na aparência física, como olhos vermelhos, pupilas dilatadas ou contração, perda de dentes, pele pálida ou suada, entre outros. 

 

2. Sinais e Comportamentos Relacionados ao Uso de Substâncias 

 

Além dos sinais físicos, existem uma série de comportamentos associados ao uso de substâncias que podem indicar a presença de dependência química. Esses comportamentos podem incluir: 

  • Busca compulsiva da substância: Gasto excessivo de tempo, energia e recursos para obter, usar ou se recuperar do uso da substância. 

  • Negligência de responsabilidades: Incapacidade de cumprir obrigações pessoais, profissionais ou sociais devido ao uso da substância. 

  • Isolamento social: Retirada de atividades sociais, hobbies ou interesses anteriores em favor do uso da substância. 

  • Comportamento defensivo: Reações defensivas ou irritabilidade ao ser questionado sobre o uso da substância. 

  • Mudanças de personalidade: Alterações significativas no comportamento, humor ou funcionamento psicológico, como irritabilidade, depressão, ansiedade ou paranoia. 

E se caso a família ver quer é necessário pode internar o paciente de forma compulsória para ele ter um tratamento desses sintomas em uma clínica de reabilitação 

 

 

3. Critérios Diagnósticos 

 

O diagnóstico preciso da dependência química é feito com base em critérios estabelecidos pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), publicado pela Associação Americana de Psiquiatria. De acordo com o DSM-5, os critérios para o diagnóstico de dependência química incluem: 

  • O uso da substância em quantidades maiores ou por um período mais longo do que o pretendido. 

  • Desejo persistente ou esforços malsucedidos para controlar o uso da substância. 

  • Gasto de uma quantidade significativa de tempo em atividades relacionadas à obtenção, uso ou recuperação da substância. 

  • Desejo intenso ou ânsia pela substância. 

  • Uso contínuo da substância apesar de problemas sociais, ocupacionais, legais ou de saúde causados por seu uso. 

  • Abandono ou redução de atividades sociais, ocupacionais ou recreativas importantes devido ao uso da substância. 

  • Uso continuado da substância, mesmo ciente dos problemas físicos ou psicológicos causados ou exacerbados pelo uso. 

A presença de pelo menos dois ou mais desses critérios ao longo de um período de 12 meses é geralmente indicativa de dependência química. 

 

4. Reconhecendo os Fatores de Risco 

 

Além de identificar os sinais e sintomas da dependência química, é importante reconhecer os fatores de risco que podem aumentar a probabilidade de uma pessoa desenvolver essa condição. Esses fatores podem incluir histórico familiar de dependência química, história de trauma ou abuso, transtornos mentais coexistentes, influências sociais e culturais, acesso fácil à substância e falta de habilidades de enfrentamento saudáveis. 

 

5. Conclusão 

 

Identificar quando uma pessoa é considerada dependente química envolve compreender os sinais físicos, comportamentais e emocionais associados ao uso de substâncias, bem como os critérios diagnósticos estabelecidos pelo DSM-5. Reconhecer e intervir precocemente nos sinais de dependência química ou alcoolismo é fundamental para garantir que os indivíduos recebam o tratamento e o apoio necessários para superar essa condição e levar vidas saudáveis e significativas em sobriedade. 

Somos especializados no encaminhamento e tratamento de usuários de drogas. Entre em contato com a Instituição Viver sem Drogas para conversarmos mais! 

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